sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!


Desejo á todos vocês um Ano de muita Paz, Amor e Sonhos realizados!

Obrigada por fazerem parte deste meu projeto!

Beijos...

Convergência das Mídias.

Ubiquidade: Imersão na Informação.
                               
No mundo globalizado em que vivemos é cada vez maior o uso de recursos tecnológicos com o objetivo de facilitar as tarefas do cotidiano, podendo trazer transformações na área da educação.
Nas escolas o assunto vem sendo inserido lentamente com a necessidade de se adequarem a essa nova realidade, pois os maiores problemas são os da falta de infra-estrutura, suporte técnico e pedagógico e professores preparados para desenvolver esse trabalho.
Estamos diante da necessidade de introduzir o uso das convergências das mídias na área da educação, pois atualmente necessitamos transformar informações em conhecimento num  processo interativo de ensino-aprendizagem.
Vejo que esta transformação não dependem apenas do acesso contínuo dos alunos às redes digitais, são necessárias mudanças no modo de relacionarmos com o mundo e na maneira de ensinar, aprender e interagir nas escolas.
Uma escola virtualizada necessita além de acesso às redes digitais, profissionais preparados para desenvolver um currículo voltado para a convergência das mídias, dando lugar ao novo, onde alunos e professores possam compartilhar conhecimento, desenvolvendo o pensamento crítico e criativo na busca pelo conhecimento, favorecendo a capacidade de comunicação e interação nas redes sociais.
Uma escola virtualizada tem como base a convergência das mídias, dispondo de acesso ás tecnologias necessárias, onde as relações educacionais tornam-se mais dinâmicas, interativas e desafiadoras, enriquecendo o ambiente educacional.
Sendo assim, neste ambiente digital, alunos e professores se tornam produtores e receptores de informação e compartilham conhecimentos através da web. Nesse contexto o aluno deixa de ser passivo, gerando possibilidades de interação e produção de conhecimento em colaboração, onde o professor passa a ser orientador no processo de ensino-aprendizagem, pois alunos e escolas sem acesso contínuo às redes digitais estarão excluídos da aprendizagem atual, através das convergências das mídias. 

Serviços de Radiodifusão

O serviço de radiodifusão sonora de baixa freqüência, como as rádios comunitárias apresentam uma função social e são regidas por dispositivos legais visando transmitir informação, lazer e cultura as comunidades. Não podem ter fins lucrativos, vínculos com partidos políticos, inserir propaganda comercial a não ser sob forma de apoio cultural.
Com uma cobertura restrita a um raio de 1 km a partir da antena transmissora, é necessário que possua uma permissão do Estado para essa exploração, pois todo sistema de radiodifusão é regida pelo Estado. Sendo assim, para uma rádio funcionar dentro da lei, deve atender aos requisitos legais e estar sujeita a fiscalização. As que não se encaixam neste padrão de legalidade são denominadas rádios livres ou piratas, que agem fora da lei, sujeitas a todo tipo de interferências por não possuírem a permissão do estado.
Quanto aos problemas de interferência, é necessário que haja a devida autorização do Estado, mesmo para as emissoras de baixa freqüência, ou então estas podem causar interferências prejudiciais à segurança nacional.
Para que não exista nenhuma interferência nas rádios de baixa freqüência, depende também da possibilidade de um transmissor bem direcionado, posicionado adequadamente e mesmo assim podem ocorrer pequenas interferências por outros motivos.
O serviço de radiodifusão em baixa freqüência, apesar de ser criticada pela limitação da transmissão, foi uma conquista na democratização dos meios de comunicação.
Sendo assim, apesar das possíveis interferências mesmo estando dentro da lei, os locutores defendem que as rádios de baixa freqüência como a comunitária, são de extrema importância para a comunidade, favorecendo a livre manifestação de opiniões e interação entre as pessoas.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Vivenciando o Desenvolvimento de Projeto com Mídias Integradas na Educação.

Projeto Dengue 
O objetivo maior da Educação visa o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para a cidadania como participação social, integrando conhecimento e informação junto á comunidade. Tendo em vista a preocupação em se prevenir a dengue, torna-se indispensável à execução deste projeto que está inserido no Projeto Político-Pedagógico da escola.
Com o propósito da comunicação e informação o projeto será desenvolvido com alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, trabalhando a partir das mídias disponíveis na escola e os gêneros textuais de acordo com o planejamento, visando uma função social transmitindo informação à comunidade na busca de soluções para o problema em questão.
Como se trata de alunos de alfabetização, os gêneros apresentados serão desenvolvidos a partir dos conteúdos do planejamento, buscando ampliar e utilizar as linguagens nas diferentes situações de comunicação, enriquecendo a capacidade de expressão, entendimento e simbolização.
Os gêneros apresentados serão sempre desenvolvidos com uma finalidade comunicativa, partindo da leitura feita pelo professor e atividades utilizando das mídias disponíveis na escola e os conhecimentos prévios dos alunos mediante as informações transmitidas na TV sobre o assunto.
Neste caso, a partir dos gêneros: música, listas de palavras do mesmo campo semântico, textos informativos, bilhetes, cartazes e folhetos informativos terão finalidade comunicativa através da informação discutida e transmitida pelos alunos à comunidade.


Metodologia da Pesquisa Cientifica.


1 - Que importância a pesquisa tem para a educação e para a prática pedagógica?
Sabemos que na área da Educação o processo de ensino-aprendizagem passa por constantes atualizações, numa troca de reflexão e saberes contínuos, onde o professor deve buscar conhecimento e atualização a fim de aperfeiçoar sua prática pedagógica através de pesquisas nas diversas áreas do conhecimento. Sendo assim, essa atualização do professor é possível através de estudos, pesquisas e dedicação, ou então, voltamos á concepção tradicional, em que o professor domina fatos e conhecimentos adquiridos nos livros didáticos e os alunos como receptores passivos dessas informações acabadas.

2 – Há diferença entre essa modalidade de pesquisa pedagógica e outras?
Todas as modalidades de pesquisas têm como finalidade a busca pelo conhecimento e a investigação. Na pesquisa pedagógica é preciso envolvimento, dedicação e reflexão na contribuição para um ensino de melhor qualidade. O professor determina a realidade a ser pesquisada, compartilhando conhecimentos e desenvolvendo habilidades e competências na busca pelo saber.
Existem diferenças entre as diversas modalidades de pesquisas, mas também existem características em comum entre elas. Sendo assim, existem as diferenças quantitativas, que são baseadas na coleta de informações com resultados precisos, e qualitativas de caráter exploratório e participativo, mas ambas são essenciais na pesquisa pedagógica que deve ser sistematizada, não ser casual e estar sempre baseada em teorias contemplando as diversas áreas do conhecimento, como um meio de construção desse conhecimento.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Desenvolvimento de Projeto com Mídias Integradas na Educação


O objetivo maior da Educação visa o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para a cidadania como participação social, integrando conhecimento e informação junto á comunidade. Tendo em vista a preocupação em se prevenir a dengue, torna-se indispensável à execução deste projeto que está inserido no Projeto Político-Pedagógico da escola.
Com o propósito da comunicação e informação o projeto será desenvolvido com alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, trabalhando a partir das mídias disponíveis na escola e os gêneros textuais de acordo com o planejamento, visando uma função social transmitindo informação à comunidade na busca de soluções para o problema em questão.
Como se tratam de alunos de alfabetização, os gêneros apresentados serão desenvolvidos a partir dos conteúdos do planejamento, buscando ampliar e utilizar as linguagens nas diferentes situações de comunicação, enriquecendo a capacidade de expressão, entendimento e simbolização.
Os gêneros apresentados serão sempre desenvolvidos com uma finalidade comunicativa, partindo da leitura feita pelo professor e atividades utilizando das mídias disponíveis na escola e os conhecimentos prévios dos alunos mediante as informações transmitidas na TV sobre o assunto.
Neste caso, a partir dos gêneros: música, listas de palavras do mesmo campo semântico, textos informativos, bilhetes, cartazes e folhetos informativos terão finalidade comunicativa através da informação discutida e transmitida pelos alunos à comunidade.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Imagem na Mídia Impressa

Tema: Leitura de Imagem.




Os Retirantes 1903 - 1962     Candido Portinari

Através da arte, pode-se ter uma síntese sensível da história de um povo. O homem tem como essência a capacidade de representar através da imagem momentos e acontecimentos, onde essa relação significativa com o mundo traduz em conhecimento através da imagem.
Nesta obra, Portinari representa no campo contextual uma família de nordestinos abandonando suas terras em busca de melhores condições de vida e dignidade, retratando a realidade social de um país onde grande parte da população vive sem rumo e ao relento.Nota-se a presença de figuras humanas, sendo homens, mulheres, crianças e idoso, podendo se interpretados como uma possível migração de um povo sem expectativa de vida.
No campo estrito do objeto a imagem de uma família sem estrutura, mas unida expressa a tristeza, sofrimento e angustia num cenário com o céu escuro, o chão seco, ossos pelo chão e as pessoas com poucas roupas rasgadas, extremamente magras, com aspectos de fraqueza e fragilidade, num olhar triste e sem esperança, famintos e sedentos de água, compaixão e sentimento de solidariedade.
Utilizamos de dois conceitos psicológicos para fazer a leitura de imagem, onde o reconhecimento no caso da obra de Portinari, mesmo que não tenhamos vivido o momento, podemos obter informações reais com detalhes do acontecimento através da imagem retratada pelo pintor.
Através da obra o pintor retrata a lembrança de um momento cultural histórico que vivenciou, denunciando a realidade brasileira, carregada de uma série de informações com riqueza de detalhes.
Segundo Jacques Aumont (1995), “coloca que a imagem, em última instância, tem por função garantir, reforçar, reafirmar e explicitar nossa relação com o mundo visual”.
Sendo assim, os estudos da imagem através da mídia impressa que estão muito presentes nos livros didáticos, são meios em que o indivíduo utiliza para reconhecer e refletir sobre determinada realidade ou pessoa, podendo reproduzir ou até mesmo recriar a realidade na busca pelo conhecimento.



 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Gestão Integrada de Mídias na Educação

Projeto: As Tecnologias de Informação e Comunicação no Ambiente Escolar.

Justificativa: Com a rapidez em que as informações circulam no mundo, o momento requer uma inclusão das Tecnologias de Informação e Comunicação no ambiente escolar, facilitando a aprendizagem em diversos aspectos, criando um ambiente colaborativo de convivência digital e troca de experiências pedagógicas.
O projeto visa ainda, apoiar o trabalho de ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental desenvolvido na escola e contribuir para melhoria da qualidade do ensino, auxiliando a equipe escolar em suas práticas pedagógicas, para que a escola e os conhecimentos nela adquiridos sejam de fundamental relevância para seus alunos.
Público Alvo: O projeto vem atender os profissionais envolvidos no processo escolar, beneficiando diretamente o processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
Objetivos gerais:
- Promover a integração e a socialização entre equipe escolar, comunidade e alunos, mantendo um ambiente coeso para o desenvolvimento de trabalhos educacionais através das diversas tecnologias.
- Identificar as mídias disponíveis na escola e a partir desse levantamento, criar condições para desenvolver habilidades e competências no uso das tecnologias no cotidiano escolar.
- Construir, compartilhar e desenvolver momentos relacionados à prática pedagógica junto às diferentes tecnologias.
- Aprofundar debates acerca das Tecnologias de Informação e Comunicação, incluindo-as no currículo escolar de maneira colaborativa e interdisciplinar.
- Incluir as tecnologias no trabalho administrativo, para facilitar o desenvolvimento e procedimentos de registro e informações.
Objetivos Específicos:
- Transformar as aulas em um processo permanente de aprendizagem contextualizada.
- Organizar e selecionar as tecnologias adequadas às diferentes séries e situações de ensino e aprendizagem.
- Identificar as potencialidades dos alunos na contribuição para compartilhar saberes científicos, sociais, emocionais, artísticos e tecnológicos.
- Refletir sobre a diversidade de informações tecnológicas, na busca do conhecimento e da aprendizagem significativa e compartilhada no ambiente escolar.
Metas: Facilitar e aperfeiçoar o trabalho pedagógico, na medida em que as mídias forem introduzidas de maneira interdisciplinar, favorecendo o aprendizado dos alunos na qualidade de informações de maneira crítica e reflexiva.
Fundamentação: Segundo MORAN (2002, p 64), “Um diretor, um coordenador, um professor tem nas tecnologias, hoje, um indispensável recurso ao gerenciamento das atividades administrativas e pedagógicas”.
Considero, para que ocorram contribuições significativas no ensino e aprendizagem dos alunos e equipe escolar, a mediação da equipe de gestão pedagógica e administrativa é fundamental, onde as tecnologias disponíveis devem ser exploradas por meio de propostas significativas, através de um trabalho compartilhado, inovador e interdisciplinar.
Metodologia:
- Estudos teóricos e atividades que permitam a troca de experiências da equipe escolar.
- Desenvolver trabalhos coletivos entre a equipe escolar e alunos, através de atividades interdisciplinares junto às tecnologias.
Selecionar materiais e tecnologias disponíveis no planejamento e desenvolvimento das atividades e conteúdos.
- Registrar e tabular dados periódicos referentes aos rendimentos, utilizando de sondagens, para assim, priorizar possíveis ações posteriores.
- Inserir as mídias no currículo escolar e administrativo.
Resultados Esperados: Que o projeto possa contribuir, proporcionando momentos de aprofundamentos teóricos para subsidiar a prática pedagógica junto às tecnologias na troca de experiências, visando momentos de reflexão e mobilização de recursos disponíveis para se alcançar resultados significativos.
Avaliação do Projeto: Será contínua, através de análise constante de informações durante o desenvolvimento do projeto, buscando de forma coletiva a melhoria do ensino e aprendizagem, atendendo as metas almejadas em questão, buscando o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas associadas ao uso das tecnologias.
Sistema de Divulgação: Este projeto tem o propósito de impulsionar debates, trocas de experiências e desenvolvimento da criatividade, onde idéias e resultados serão postados em um blog da escola para compartilhar e divulgar conhecimentos.
Cronologia: O presente trabalho será desenvolvido durante o ano letivo, na busca do conhecimento e possíveis reflexões em todos os momentos que se fizer necessário.
Orçamentos: Visando a realidade da escola, dispor primeiramente dos materiais e equipamentos tecnológicos disponíveis na escola.
Referências:
Revista Nova Escola, Fevereiro/ Março, 2011, n º 12.






quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Educomunicação

Pode ser definida com o encontro da educação com a comunicação num processo colaborativo e interdisciplinar. Tem como meta a construção da cidadania, com direito à expressão e comunicação para todos.
Na educomunicação, a relação entre a prática da cidadania, a escola e os recursos tecnológicos são fundamentais na ampliação do acesso à cultura e à informação de maneira crítica e reflexiva.
Desta forma a escola e a comunidade trabalham juntos na melhoria da vida escolar, promovendo a comunicação e a construção do conhecimento através de recursos tecnológicos.
ECOSSISTEMAS:
Um projeto educomunicativo tem por objetivo formar cidadãos mais críticos numa sociedade mais justa através das tecnologias, que quando aplicadas à educação, devem estar á serviço da humanização.
Ecossistemas comunicativos são técnicas que representam a organização do pensamento, do olhar e do ouvir, num sistema aberto de diálogo discutido coletivamente e decidido a respeito da vida num ambiente democrático e participativo.
As novas tecnologias devem ser incluídas na escola para melhorar a relação da com a comunidade e ampliar conhecimentos, promovendo a troca de ideias, a união, a participação e a comunicação aberta, refletindo sobre diversos problemas, onde as pessoas sejam respeitadas e reconhecidas por suas competências, proporcionando o respeito e a socialização do conhecimento.
Enfim, devemos colocar em prática as novas tecnologias com recursos pedagógicos, num espaço para ensinar, refletir, criticar e compartilhar ideias, ao invés de apenas transmitir conteúdos acabados.
PROTAGONISMO JUVENIL:
O rádio e a escola juntos envolvem relações interpessoais e grupais num contexto favorável, onde são necessários projetos comunitários, envolvendo escola e comunidade.
Para que esse projeto esteja bem estruturado é necessário promover uma participação crítica dos indivíduos, respeitando idéias e permitindo que todos possam se expressar discutindo seus problemas através de diálogos abertos.
Sendo assim, os alunos têm papel fundamental de comunicador com condições de aprender, vivenciar e transmitir comunicação, num contexto que estreitam as relações  entre a escola e comunidade de maneira favorável.
USO DO RÁDIO NA ESCOLA:
Apesar de não ser um recurso pedagógico adotado com frequência nas escolas, o rádio pode ser um recurso significativo no processo educativo.
Sendo assim, o uso do rádio na educação pode auxiliar nas relações entre a escola e a comunidade, a fim de promover relações a serviço da humanização e o exercício da cidadania de maneira democrática.



ATIVIDADE – (2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL l)
Tema: Receitas no rádio.
Objetivos: Com base na preocupação com o desenvolvimento da leitura e a escrita, a qualidade de vida e a reciclagem, trabalharemos com a comunicação através da produção de receitas, onde o reaproveitamento de alimentos trará benefícios à saúde e o meio ambiente.
Público alvo: Alunos do 2º ano do Ensino Fundamental I.
Duração da atividade: um mês.
Estratégias:
- Rodas de conversa, considerando os conhecimentos prévios dos alunos sobre o assunto.
- Conhecer o gênero textual a ser trabalhado e suas características.
- Pesquisar possíveis receitas, com a utilização das cascas de alimentos.
- Produzir, adaptar e selecionar receitas.
- Testar as receitas para que as outras pessoas possam utilizá-las com certeza de qualidade.
- Montar um livro de receitas e colocá-las no programa de rádio, para conscientizar a comunidade, quanto aos cuidados com a alimentação e o reaproveitamento de alimentos.
Avaliação: A avaliação deverá ser diária e contínua, através de observações, registros escritos e orais. Avaliar a participação e o envolvimento individual e coletivo no desenvolvimento das atividades.
Referências:
- Planejamento do 2º ano do Ensino Fundamental l, da E.M.E.I.E.F. “Maurício França Ferraz de Camargo”, no município de Piedade-SP.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Campos & Bravo - Computação em Nuvem


O que é a computação em nuvem?

Acesse o link e saiba mais!




Mídia Impressa

Atividade Didática Utilizando Mídia Impressa.

Tema: Locadora de Gibis.
Objetivos:
- Incentivar o prazer pela leitura e escrita.
- Produzir textos de variados gêneros.
- Desenvolver as atividades de maneira dinâmica.
- Promover encontros divertidos e produtivos na busca do conhecimento.
- Envolver os alunos em situações de troca de informações.
- Conhecer com se faz as histórias em quadrinhos.
- Produzir histórias em quadrinhos para a locadora.
- Fazer com que as crianças aprendam uma visão empreendedora através da brincadeira.

Público alvo: Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental l, com a participação de funcionários, alunos e comunidade.

Mídia a ser utilizada: A História em Quadrinhos é um gênero textual que diverte, permitindo a utilização de diversos recursos.  Através das histórias em quadrinhos podemos desenvolver atividades de leitura e escrita através de imagens e textos, aproveitando para trabalhar o empreendedorismo na montagem de uma Locadora de Gibis.

Atores e papéis que serão desempenhados: Os professores serão orientadores e coordenadores do projeto, onde os próprios alunos divididos em equipes desenvolverão cada etapa do trabalho. Alunos de toda escola, funcionários e comunidade irão consumir os gibis, incentivando o hábito da leitura.

Dinâmica da atividade:
- Apresentar aos alunos diversos gibis para leitura.
- Pesquisar e conhecer a história das Histórias em Quadrinhos, e com são feitas.
- Fazer um levantamento dos gibis e autores conhecidos.
- Visitar uma editora de gibis.
- Conhecer através de pesquisas como funciona uma locadora.
- Mostrar a importância, responsabilidade e empenho da equipe no projeto.
- Providenciar os materiais necessários para o desenvolvimento das atividades.
- Distribuir as tarefas a cada equipe.
- Cada equipe montará uma história em quadrinhos que fará parte do acervo da locadora.
- Mostrar a importância da divulgação (MARQUETING), determinando o melhor meio para a divulgação.
- Incentivar a criatividade para a escolha do nome da locadora.
- Coletar gibis com ajuda da escola e da comunidade.
- Determinar as funções que cada um terá na equipe a que pertence. Uma turma serão os sócios da locadora e outra os clientes que desenvolverão diversos papéis de consumidores.
- Organizar a locadora para a inauguração.
- Divulgar através de propagandas, a inauguração.
- Toda a escola e comunidade serão convidadas para a inauguração e locação de gibis.
- No final, fazer uma avaliação com os alunos sobre o dia de funcionamento, os lucros, corrigir os erros e providenciar o que for necessário para melhorar o trabalho.
- Investir na compra de novos gibis para continuar e incentivar o funcionamento da locadora.

Período de realização: Durante um bimestre com atividades semanais, até quando houver interesse dos alunos.

Critério de avaliação: Avaliar a participação e o envolvimento individual e coletivo durante o desenvolvimento das atividades diárias.

Referências:
- SOUZA, Maurício de. Histórias em quadrinhos. São Paulo: Globo, 1997.
- Curso do SEBRAE: Jovens Empreendedores Primeiros Passos. Locadora de Gibis.
- Apostilas do curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos – SEBRAE.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Informações Campos & Bravo


Olá pessoal!

Sempre recebo informações sobre Educação pelo site Campos & Bravo, e hoje abri uma noticia falando sobre os tablets nas escolas públicas. Este é o link do texto:


http://www.camposebravo.com.br/noticias.asp?cod=3014&acesso=S

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Material Impresso

 Educação na Cultura Digital

A discussão acerca das necessidades educacionais no Brasil é relativamente antiga, estando associada à nova realidade social. Realidade essa, em que especialistas discutem a inclusão da cultura digital nas escolas.
Não é novidade que nossos alunos vivem inseridos no universo das tecnologias, por isso a importância do trabalho através das mídias nas escolas. É fundamental os alunos estudarem os conteúdos através das diversas mídias para que possam desenvolver o senso crítico, levando à reflexão sobre a prática da cidadania.
Dessa forma, é muito importante a escola colocar os alunos em contato com o maior número possível de gêneros impressos, para aumentar o vocabulário e o desenvolvimento na aprendizagem.
Existem diversos gêneros textuais da mídia impressa a serem abordados na escola, onde cada um deles exerce uma função social, para o incentivo da leitura e escrita. Cada um deles tem características próprias, em que o professor poderá incluir em suas aulas.
 Penso que, vivemos num grande conflito diante o assunto, em que as mídias devem ser incluídas nas escolas, mas ao mesmo tempo, nem sempre as escolas dispõem das condições necessárias para o desenvolvimento desse trabalho. A falta de acesso às mídias, espaço físico, professores preparados, materiais necessários e até mesmo segurança dos equipamentos nas escolas são aspectos que ainda impedem esse processo. Toda escola precisaria dessa estrutura para que houvesse uma inovação no ensino diante às mídias.
Consequentemente, com as novas tecnologias digitais que já fazem parte da cultura dos alunos, é necessário que as escolas e professores estejam preparados para incluí-las no currículo escolar, na busca de informações e esclarecendo dúvidas, na construção de um conhecimento crítico, reflexivo, coletivo e cidadão.
Referências:
www.ne.org.br.
Revista Nova Escola, Janeiro/ Fevereiro, 2011, nº 239. Seção – Fala Mestre! David Buckingham, p.42-44.


sábado, 5 de novembro de 2011


Gostaria de agradecer aos ecessos no blog! Este blog é o meu TCC da Pós-graduação em Mídias na Educação, então gostaria de pedir que se possível, além dos acessos pudessem fazer algum comentário, o espaço fica abaixo de cada texto ( clicar em cima de: comentário). Para terem acesso aos textos anteriores é só clicar em cima dos meses e os temas estarão disponíveis.
Obrigada!
Abraços!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

TV e Vídeo

Utilização do vídeo, CD e DVD na sala de aula
José Manuel Moran

A seguir são apresentadas sugestões de utilização de vídeo, CD e DVD.

Vídeo como produção
§ Como documentação, registro de eventos, de aulas, de estudos do
meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o
trabalho do professor, dos alunos e dos futuros alunos. O professor deve
poder documentar o que é mais importante para o seu trabalho, ter o
seu próprio material de vídeo assim como tem os seus livros e apostilas
para preparar as suas aulas. O professor estará atento para gravar o
material audiovisual mais utilizado, para não depender sempre do
empréstimo ou aluguel dos mesmos programas.
§ Como intervenção: interferir, modificar um determinado programa, um
material audiovisual, acrescentando uma nova trilha sonora ou editando
o material de forma compacta ou introduzindo novas cenas com novos
significados. O professor precisa perder o medo, o respeito ao vídeo
assim como ele interfere num texto escrito, modificando-o,
acrescentando novos dados, novas interpretações, contextos mais
próximos do aluno.
§ Vídeo como expressão, como nova forma de comunicação, adaptada à
sensibilidade principalmente das crianças e dos jovens. As crianças
adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o máximo possível a
produção de pesquisas em vídeo pelos alunos. A produção em vídeo tem
uma dimensão moderna, lúdica. Moderna, como um meio
contemporâneo, novo e que integra linguagens. Lúdica, pela
miniaturização da câmera, que permite brincar com a realidade, levá-la
junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais
envolventes tanto para as crianças como para os adultos.
Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma determinada matéria,
ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas
informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da
escola e em horários onde muitas crianças possam assisti-los.

Vídeo como avaliação
Vídeo espelho. Vejo- me na tela para poder compreender- me, para descobrir meu
corpo, meus gestos, meus cacoetes. Vídeo-espelho para análise do grupo e dos
papéis de cada um, para acompanhar o comportamento de cada um, do ponto de
vista participativo, para incentivar os mais retraídos e pedir aos que falam muito
para darem mais espaço aos colegas.
O vídeo-espelho é de grande utilidade para o professor se ver, examinar sua
comunicação com os alunos, suas qualidades e defeitos.

Vídeo como integração/suporte de outras mídias
Vídeo como suporte da televisão e do cinema.
Gravar em vídeo programas importantes da televisão para utilização em aula.
Alugar ou comprar filmes de longa metragem, documentários para ampliar o
conhecimento de cinema, iniciar os alunos na linguagem audiovisual.
Vídeo interagindo com outras mídias como a Internet, o CD- ROM, o DVD, com
os videogames, com o telefone e conexões em banda larga. Começamos a perceber
a aproximação do computador e da televisão. Começamos a poder ver e ouvir
outras pessoas através de conexões de alta velocidade, o que ampliará o conceito
de aula, do presencial e do virtual.

Orientações para o uso
Antes da exibição
§ Informar somente aspectos gerais do vídeo, CD ou DVD (autor, duração,
prêmios). Não interpretar antes da exibição, não pré-julgar (para que cada
um possa fazer a sua leitura).
§ Checar o vídeo antes. Conhecê-lo. Testá-lo. Marcar as cenas mais
relevantes.
Durante a exibição
§ Observar as reações dos alunos.
§ Se for longo, fazer alguma pausa, explicando o contexto do que está
acontecendo.
Depois da exibição
§ Rever as cenas mais importantes ou difíceis. Se o vídeo é complexo, exibi-lo
uma segunda vez, chamando a atenção para determinadas cenas, para a
trilha musical, diálogos, situações.
§ Passar quadro a quadro as imagens mais significativas.
§ Observar o som, a música, os efeitos, as frases mais importantes.
Dinâmicas de análise
A partir do trabalho com professores e alunos, apresentamos alguns caminhos -
entre muitos possíveis - para a análise do vídeo em classe.
1. Leitura em conjunto
O professor exibe as cenas mais importantes e as comenta junto com os alunos, a
partir do que estes destacam ou perguntam. É uma conversa sobre o vídeo, com o
professor como moderador.
O professor não deve ser o primeiro a dar a sua opinião, principalmente em
matérias controvertidas, nem monopolizar a discussão, mas tampouco deve ficar
encima do muro. Deve posicionar-se, depois dos alunos, trabalhando sempre dois
planos: o ideal e o real; o que deveria ser (modelo ideal) e o que costuma ser
(modelo real).
2. Leitura globalizante
Fazer, depois da exibição, estas quatro perguntas:
§ Aspectos positivos do vídeo.
§ Aspectos negativos.
§ Idéias principais que passa.
§ O que vocês mudariam neste vídeo.
Se houver tempo, essas perguntas serão respondidas primeiro em grupos menores
e depois relatadas/escritas no plenário. O professor e os alunos destacam as
coincidências e divergências. O professor faz a síntese final, devolvendo ao grupo
as leituras predominantes (onde se expressam valores, que mostram como o
grupo é).
3. Leitura concentrada
Escolher, depois da exibição, uma ou das cenas marcantes. Revê-las uma ou mais
vezes.
Perguntar (oralmente ou por escrito):
§ O que chama mais a atenção (imagem/som/palavra).
§ O que dizem as cenas (significados).
§ Conseqüências, aplicações (para a nossa vida, para o grupo).
4. Leitura "funcional"
Antes da exibição, escolher algumas funções ou tarefas (desenvolvidas por vários
alunos):
§ O contador de cenas (descrição sumária, por um ou mais alunos).
§ Anotar as palavras-chave.
§ Anotar as imagens mais significativas.
§ Caracterização dos personagens.
§ Música e efeitos.
§ Mudanças acontecidas no vídeo (do começo até o final).
Depois da exibição, cada aluno fala e o resultado é colocado no quadro negro. A
partir do quadro, o professor completa com os alunos as informações, relaciona os
dados, questiona as soluções apresentadas.
5. Análise da linguagem
§ Que estória é contada (reconstrução da estória).
§ Como é contada essa estória.
i. O que lhe chamou a atenção visualmente.
ii. O que destacaria nos diálogos e na música.
§ Que idéias passa claramente o programa (o que diz claramente esta
estória).
§ O que contam e representam os personagens.
§ Modelo de sociedade apresentado.
§ Ideologia do programa.
§ Mensagens não questionadas (pressupostos ou hipóteses aceitos de
antemão, sem discussão).
§ Valores afirmados e negados pelo programa (como são apresentados a
justiça, o trabalho, o amor, o mundo).
§ Como cada participante julga esses valores (concordâncias e discordâncias
nos sistemas de valores envolvidos). A partir de onde cada um de nós julga
a estória.
6. Completar o vídeo
§ Exibe-se um vídeo até um determinado ponto.
§ Os alunos desenvolvem, em grupos, um final próprio e justificam o porquê
da escolha.
§ Exibe-se o final do vídeo.
§ Comparam-se os finais propostos e o professor manifesta também a sua
opinião.
7. Modificar o vídeo
§ Os alunos procuram vídeos e outros materiais audiovisuais sobre um
determinado assunto.
§ Modificam, adaptam, editam, narram, sonorizam diferentemente. Criam um
novo material adaptado a sua realidade, a sua sensibilidade.
8. Vídeo produção
§ Contar em vídeo um determinado assunto.
§ Pesquisa em jornais, revistas, entrevistas com pessoas.
§ Elaboração do roteiro, gravação, edição, sonorização.
§ Exibição em classe e/ou em circuito interno.
§ Comentários positivos e negativos. A diferença entre a intenção e o
resultado obtido.
9. Vídeo espelho
§ A câmera registra pessoas ou grupos e depois se observa o resultado com
comentários de cada um sobre seu desempenho e sobre o dos outros.
§ O professor olha seu desempenho, comenta e ouve os comentários dos
outros.
10. Outras dinâmicas interessantes:
§ Dramatizar situações importantes do vídeo assistido e discuti-las
comparativamente. Usar a representação, o teatro como meio de
expressão do que o vídeo mostrou, adaptando-o à realidade dos alunos.
Um exemplo: alguns alunos escolhem personagens de um vídeo e os
representam adaptando-os a sua realidade. Depois comparam-se os
personagens do vídeo e os da representação, a estória do vídeo com a
adaptada pelos alunos.
§ Adaptar o vídeo ao grupo: Contar - oralmente, por escrito ou
audiovisualmente - situações nossas próximas às mostradas no vídeo.
§ Desenhar uma tela de televisão e colocar o que mais impressionou os
alunos. O professor exibe num mural os desenhos e todos comentarão as
coincidências principais e o seu significado.
§ Comparar - principalmente em aulas de literatura portuguesa ou
estrangeira - um vídeo baseado em uma obra literária com o texto original.
Destacar os pontos fortes e fracos do livro e da adaptação audiovisual.

Análise da informação na TV
Um dos campos mais interessantes de utilização do vídeo para compreender a
televisão na sala de aula é o da análise da informação, para ajudar professores e
alunos a perceber melhor as possibilidades e limites da televisão e do jornal como
meio informativo.
O professor pode propor inicialmente algumas questões gerais sobre a informação
para serem discutidas em pequenos grupos e depois no plenário.
§ Como eu me informo.
§ Que telejornal prefiro e por que.
§ O que não gosto deste telejornal e gostaria de mudar.
§ Que semelhanças e diferenças percebo nos vários telejornais.
§ Contar em vídeo um determinado assunto.
§ Pesquisa em jornais, revistas, entrevistas com pessoas.
§ Elaboração do roteiro, gravação, edição, sonorização.
§ Exibição em classe e/ou em circuito interno.
§ Comentários positivos e negativos. A diferença entre a intenção e o
resultado obtido.
9. Vídeo espelho
§ A câmera registra pessoas ou grupos e depois se observa o resultado com
comentários de cada um sobre seu desempenho e sobre o dos outros.
§ O professor olha seu desempenho, comenta e ouve os comentários dos
outros.
10. Outras dinâmicas interessantes:
§ Dramatizar situações importantes do vídeo assistido e discuti-las
comparativamente. Usar a representação, o teatro como meio de
expressão do que o vídeo mostrou, adaptando-o à realidade dos alunos.
Um exemplo: alguns alunos escolhem personagens de um vídeo e os
representam adaptando-os a sua realidade. Depois comparam-se os
personagens do vídeo e os da representação, a estória do vídeo com a
adaptada pelos alunos.
§ Adaptar o vídeo ao grupo: Contar - oralmente, por escrito ou
audiovisualmente - situações nossas próximas às mostradas no vídeo.
§ Desenhar uma tela de televisão e colocar o que mais impressionou os
alunos. O professor exibe num mural os desenhos e todos comentarão as
coincidências principais e o seu significado.
§ Comparar - principalmente em aulas de literatura portuguesa ou
estrangeira - um vídeo baseado em uma obra literária com o texto original.
Destacar os pontos fortes e fracos do livro e da adaptação audiovisual.

Análise da informação na TV
Um dos campos mais interessantes de utilização do vídeo para compreender a
televisão na sala de aula é o da análise da informação, para ajudar professores e
alunos a perceber melhor as possibilidades e limites da televisão e do jornal como
meio informativo.
O professor pode propor inicialmente algumas questões gerais sobre a informação
para serem discutidas em pequenos grupos e depois no plenário.
§ Como eu me informo.
§ Que telejornal prefiro e por que.
§ O que não gosto deste telejornal e gostaria de mudar.
§ Que semelhanças e diferenças percebo nos vários telejornais.
§ Que análise faço dos dois principais jornais impressos.
Pode-se fazer uma análise específica de um programa informativo da televisão
(por exemplo, do Jornal Nacional) e de dois jornais impressos do dia seguinte. O
professor pede a um dos alunos que anote a seqüência das notícias do telejornal e,
a outro, que cronometre a duração de cada notícia.
Depois da exibição, o professor pede que os alunos se dividam em grupos e que
alguns analisem o telejornal e pelo menos dois analisem os jornais impressos (cada
grupo um jornal).
Questões para análise do telejornal
§ Que notícias chamaram mais a sua atenção (notícias que
sensibilizaram mais, que marcaram mais). Por que.
§ Que notícias são mais importantes para cada um ou para o grupo.
Por que.
§ O que considerou positivo nesta edição do telejornal (técnicas,
tratamento de algumas matérias, interpretação...).
§ De que discorda neste telejornal (de algumas notícias em particular
ou em geral).
Questões para análise do jornal impresso
§ Notícias mais importantes para o jornal (quais são as mais
importantes da primeira página). Que enfoque é dado?
§ Que notícias coincidem com o telejornal (a coincidência é total ou há
diferenças de interpretação?).
§ Que notícias são diferentes do telejornal (notícias que o telejornal
anterior não divulgou)?
§ Qual é a opinião do jornal nesse dia (análise dos editoriais, das
matérias, que normalmente estão na segunda ou terceira página e
não estão assinadas)?
O professor pode reconstruir a seqüência das notícias por escrito na frente do
plenário e pede ao cronometrista que anote a duração de cada matéria.
Cada grupo coloca no plenário as respostas à primeira questão. O professor procura
reconstruir com todos os alunos as notícias mais importantes para a emissora e
para o jornal impresso. Vê as coincidências e as discrepâncias. Convém analisar a
notícia mais importante com calma, exibindo-a de novo, observando a estrutura, as
técnicas utilizadas, as palavras-chave, a interpretação. E assim vão respondendo às
outras três questões, sempre confrontando a informação da televisão com a do
jornal impresso, observando as omissões mais importantes.
Com esta análise não se chega a uma visão de conjunto, mas se percebe a
parcialidade na seleção das notícias, na ênfase dada, na relativização da
informação, na espetacularização da televisão como uma das armas importantes
para atrair o telespectador.

A Informação a partir da Produção
A análise também pode partir de uma dinâmica que utiliza a produção de um jornal
pelo grupo utilizando o mesmo material informativo prévio. O coordenador grava
um ou dois telejornais da mesma noite e adquire alguns exemplares de dois ou três
jornais impressos do dia seguinte.
Os grupos recebem os mesmos jornais impressos. Cada grupo elaborará um
noticiário radiofônico, de cinco minutos, a partir dos jornais, seguindo a ordem
que achar mais conveniente.
Cada grupo grava o seu noticiário ou o lê como se fosse ao vivo. Pede-se a alguns
participantes que anotem a seqüência das notícias, a sua duração e as palavraschave
de cada notícia. Colocam-se esses dados em público - num quadro negro ou
cartolina. Discute-se no plenário as coincidências e diferenças de cada grupo na
seleção e tratamento do mesmo material informativo inicial.
Numa segunda etapa os alunos relatam acontecimentos que presenciaram -
pessoalmente ou que conhecem bem- e os comparam a como apareceram nos
jornais e na televisão.
Esta técnica enriquece a análise com o processo de seleção de cada grupo.
Exemplifica os mecanismos envolvidos no tratamento da informação mais
clara mente porque são percebidos na análise da própria produção. De outro lado,
as interferências ideológicas no processo de escolha também se mostram mais
evidentes. De qualquer forma, mais que a análise de um programa, o importante é
tornar a pessoa mais atenta a todo o processo informativo, às mediações
conjunturais e do processo de produção da indústria cultural que interferem nos
resultados informativos.
Os alunos também podem fazer um pequeno jornal impresso ou em vídeo, com
notícias das aulas e da vida deles. Depois, o professor discute com os alunos como
foi o processo de seleção das notícias e de produção do jornal ou telejornal.