segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Módulo Rádio

Características do rádio:
- É um meio de integração social que atinge todas as camadas da população, sem distinção de classe social, onde todos podem ter acesso.
- A primeira transmissão de rádio ocorreu em 1922 no Rio de Janeiro. Roquette Pinto “acreditava no poder de levar cultura e educação ao povo”, isso só vem reforçar a importância do rádio na escola como fonte de conhecimento educação.
- Nos anos 40 e 50 era uma fonte de informação com grande credibilidade, visto que transmitia as mais importantes notícias ocorridas no Brasil, até mesmo em tempo real, mesmo porque era o mais conceituado meio de comunicação de massa.
- É utilizado como instrumento comunicativo e democrático, onde a comunidade e o povo têm acesso à participação ativa.
- Oferece uma transmissão seletiva através da programação e horário, onde o ouvinte pode selecionar o que deseja ouvir através dos horários de programação.
- Requer poucos investimentos para transmissão de informações, enquanto que a TV requer um maior investimento pela transmissão audiovisual.
- A mensagem e o ouvinte entram no ar quase que instantaneamente, onde o mesmo pode interagir ou enviar mensagens de maneira participativa opinando criticamente.
- O rádio chega aonde a TV não chega, tem acesso a todo e qualquer local em que às vezes a TV necessita de uma antena, sendo assim lugares distantes podem ter total acesso á informação, principalmente a área rural.
- Tem um maior acesso da população em 98% dos casos, enquanto que a TV 75%, por ser um meio de comunicação de fácil acesso a qualquer camada da sociedade facilitando a informação.
- Atrai e distrai o público, sem um esforço excessivo de concentração, pois trás informações distintas a qualquer momento do dia com fácil acesso e em qualquer lugar, até mesmo a caminho do trabalho, nesse mundo em que vivemos em função do horário.
Em relação às características relacionadas, o rádio pode ser na escola um estimulante recurso a ser desenvolvido no processo de ensino e aprendizagem, onde o professor pode explorar diversos conteúdos de acordo com o currículo, promovendo a comunicação e a construção do conhecimento.
Contextualizar o uso do rádio em seus aspectos sociais, culturais e educativos, pode ser uma iniciativa muito construtiva na escola, podendo melhorar a relação entre a escola e a comunidade promovendo uma participação crítica e igualitária dos indivíduos onde todos possam se expressar livremente.
Em sala de aula as atividades relacionadas ao rádio, podem ser desenvolvidas através de estudos dos diversos gêneros textuais como: textos informativos, receitas, cartas, histórias literárias, lendas, piadas e brincadeira de entretenimento, músicas, poesias, propagandas, notícias, tudo trabalhado através de modelos concretos apresentados aos alunos e depois produzidos e corrigidos por eles mesmos para ser transmitida a comunidade escolar e assim desenvolver a competência comunicativa dos alunos. 
Sendo assim, o rádio tem um grande poder de comunicação social e podemos plenamente incluí-lo na escola com fonte de aprendizagem e troca de conhecimento entre alunos professores e comunidade.
Referências:
Indicações bibliográficas do curso.


   O Rádio na Escola.  
                                            
Pensando nos conteúdos desenvolvidos no Ensino Fundamental, vejo uma grande possibilidade de se implantar uma rádio restrita na escola em que leciono, onde os alunos do 5º ano sejam responsáveis pela organização e transmissão da programação, mas que todas as séries possam participar de acordo com os conteúdos desenvolvidos em sala de aula.
Trabalho com o 2º ano de alfabetização e em minhas aulas procuro apresentar os diversos gêneros textuais de maneira que os alunos os conheçam e  os identifiquem no contexto social.
Como estou trabalhando com o gênero textual receita, pensei em assistir e ouvir programas de culinária na TV e no rádio.  A partir daí, propor que os alunos pesquisem e tragam para a sala de aula uma receita preferida de suas mães.
Com o material coletado, propor ainda uma roda de conversa em que cada um fale sobre a receita que trouxe e organizar como um livro de receita em ordem alfabética. Após a organização das receitas impressas, criar um programa de culinária onde as receitas das mães sejam transmitidas através da rádio da escola, onde todas as séries poderão anotar as que lhe interessarem a cada dia montando um livro de receitas para levarem para casa.
Na criação do programa de culinária, será dado um nome e um dia para essa programação. Cada aluno irá transmitir a cada programa a receita de sua mãe, contando a história dessa receita, os ingredientes necessários e o modo de fazer explicando passo a passo.
Com esse trabalho creio que os alunos irão se envolver e participar com entusiasmo e prazer, pois poderão expor algo que é importante para eles e através do rádio será diferente e mais fácil, pois como estão iniciando no processo da leitura e escrita, não precisarão ler frente a um público, facilitando essa interação.
A escolha em desenvolver esse trabalho, foi por esse assunto estar incluído em meu planejamento e irá possibilitar o desenvolvimento da leitura e da oralidade, que é fundamental na alfabetização, trazendo também, segurança aos alunos por estarem sem um público e sim nos bastidores. Pois nesta fase eles sentem muita vergonha em ler ou falar frente a outras pessoas e esse trabalho vem favorecer no desenvolvimento dessas habilidades e competências, estimulando a expressão da fala.
Sendo assim, vejo esse projeto como um método eficaz mesmo na fase de alfabetização em que os alunos podem participar de diversas maneiras de acordo com a fase em que se encontram, basta o professor adaptar e utilizar esta mídia como ferramenta de aprendizagem no processo educativo de cada série. Fazendo então, com que o rádio seja um instrumento de informação em que trará benefícios para o ambiente escolar, envolvendo toda a escola e a comunidade na busca e na construção do conhecimento.

Projeto -  Rádio na escola.
Tema: Culinária.
Série: Ensino Fundamental – 2º ano.
Duração: Durante o Bimestre.
Objetivos:
- Desenvolver a linguagem oral e escrita.
- Vivenciar a produção de um programa de rádio, contextualizado com o conteúdo de sala de aula.
- Pesquisar e coletar as informações a serem transmitidas.
- Selecionar e organizar as informações coletadas.
- Estimular a habilidade de comunicação oral.
- Editar informações.
- Estimular o uso das tecnologias variadas dentro do contexto curricular.
Desenvolvimento:
- Apresentar o projeto para a turma e como será finalizado, enfatizando a necessidade de divisão de tarefas.
- Informar sobre a história do rádio no Brasil.
- Momento de coletar as receitas com as mães.
- Organização e comentários sobre as receitas escolhidas e trazidas para a sala de aula.
- Digitar as receitas e organizá-las em ordem alfabética com um livro.
- Definir o dia e horário em que o programa irá para o ar na programação da rádio.
- Organizar e definir o cronograma da programação.
-Elaborar uma chamada para anunciar o programa nos dias que antecedem a estréia do programa.
- Distribuir tarefas.
- Elaborar um cronograma dos dias em que cada aluno irá transmitir a sua receita na programação.
- Elaborar um jingle para o programa.
- Ensaio para o primeiro programa.
- Gravar e ouvir o ensaio, revisando e comentando possíveis erros a serem mais bem elaborados.
- Apresentar o programa oficialmente, transmitido a toda escola através da Rádio Escola.
Recursos:
Equipamentos necessários para uma rádio restrita, gravador, microfone, máquina fotográfica.
Avaliação:
Através de observação diária no desenvolvimento das atividades, com base da participação individual e coletiva dos alunos.
Justificativa:
Decidi desenvolver este tema com o objetivo principal de estimular o uso das tecnologias variadas, desenvolver a comunicação a partir dos conteúdos existentes no planejamento, envolvendo a participação das mães e todos os alunos da escola.
Obs: Desenvolvi este projeto, mas ainda não foi aplicado por não possuirmos o material necessário para montar uma rádio.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Desafios da televisão e do vídeo à escola


Introdução
Estamos deslumbrados com o computador e a Internet na escola e vamos deixando de lado a televisão e o vídeo, como se já estivessem ultrapassados, não fossem mais tão importantes ou como se já dominássemos suas linguagens e sua utilização na educação.

A televisão, o cinema e o vídeo - os meios de comunicação audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante. Passam-nos continuamente informações, interpretadas; mostram-nos modelos de comportamento, ensinam-nos linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns valores em detrimento de outros.

A informação e a forma de ver o mundo predominantes no Brasil provêm fundamentalmente da televisão. Ela alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético que crianças e jovens – e grande parte dos adultos - levam a para sala de aula. Como a TV o faz de forma mais despretensiosa e sedutora, é muito mais difícil para o educador contrapor uma visão mais crítica, um universo mais  mais abstrato, complexo e na contra-mão da maioria como a escola se propõe a fazer.
A TV fala da vida, do presente, dos problemas afetivos - a fala da escola é muito distante e intelectualizada - e fala de forma impactante e sedutora - a escola, em geral, é mais cansativa. O que tentamos contrapor na sala de aula, de forma desorganizada e monótona, aos modelos consumistas vigentes, a televisão, o cinema, as revistas de variedades e muitas páginas da Internet o desfazem nas horas seguintes. Nós mesmos como educadores e telespectadores sentimos na pele a esquizofrenia das visões contraditórias de mundo e das narrativas (formas de contar) tão diferentes dos meios de comunicação e da escola.
Na procura desesperada pela audiência imediata, fiel e universal, os meios de comunicação hiper-exploram nossas emoções, fantasias, desejos, medos e aperfeiçoam continuamente estratégias e fórmulas de sedução e dependência. Passam com incrível facilidade do real para o imaginário, aproximando-os em fórmulas integradoras, como nas telenovelas e nos reality-shows como o Big-Brother e semelhantes.

Diante desse panorama, os educadores costumamos contrapor a diferença de funções e da missão da televisão e da escola. A TV somente entretém enquanto que a escola educa. Justamente porque a televisão não diz que educa o faz de forma mais competente. Ela domina os códigos de comunicação e os conteúdos significativos para cada grupo: os pesquisa, os aperfeiçoa, os atualiza. Nós educadores fazemos pequenas adaptações, damos um verniz de modernidade nas nossas aulas, mas fundamentalmente continuamos prendendo os alunos pela força e os mantemos confinados em espaços barulhentos, sufocantes, apertados e fazendo atividades pouco atraentes. Quem educa quem a longo prazo?


Como a televisão se comunica

Os meios de comunicação, principalmente a televisão, desenvolvem formas sofisticadas multidimensionais de comunicação sensorial, emocional e racional, superpondo linguagens e mensagens, que facilitam a interação, com o público. A TV fala primeiro do "sentimento" - o que você sentiu", não o que você conheceu; as idéias estão embutidas na roupagem sensorial, intuitiva e afetiva.

A televisão e o vídeo partem do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Mexem com o corpo, com a pele, as sensações e os sentimentos - nos tocam e "tocamos" os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente.

Isso nos dá pistas para começar na sala de aula pelo sensorial, pelo afetivo, pelo que toca o aluno antes de falar de idéias, de conceitos, de teorias. Partir do concreto para o abstrato, do imediato para o mediato, da ação para a reflexão, da produção para a teorização.

A eficácia de comunicação dos meios eletrônicos, em particular da televisão, se deve também à capacidade de articulação, de superposição e de combinação de linguagens diferentes - imagens, falas, música, escrita - com uma narrativa fluida, uma lógica pouco delimitada, gêneros, conteúdos e limites éticos pouco precisos, o que lhe permite alto grau de entropia, de flexibilidade, de adaptação à concorrência, a novas situações. Num olhar distante tudo parece igual, tudo se repete, tudo se copia; ao olhar mais de perto, por trás da fórmula conhecida, há mil nuances, detalhes que introduzem variantes adaptadoras e diferenciadoras.

A força da linguagem audiovisual está em que consegue dizer muito mais do que captamos, chegar simultaneamente por muitos mais caminhos do que conscientemente percebemos e encontra dentro de nós uma repercussão em imagens básicas, centrais, simbólicas, arquetípicas, com as quais nos identificamos ou que se relacionam conosco de alguma forma.[2]

Televisão e vídeo combinam a dimensão espacial com a sinestésica, ritmos rápidos e lentos, narrativas de impacto e de relaxamento. Combinam a comunicação sensorial com a audiovisual, a intuição com a lógica, a emoção com a razão. A integração começa pelo sensorial, o emocional e o intuitivo, para atingir posteriormente o racional. Exploram o voyeurismo, e mostram até a exaustão planos, ângulos, replay de determinadas cenas, situações, pessoas, grupos, enquanto ignoram a maior parte do que acontece no cotidiano. Mostram a exceção, o inusitado, o chocante, o horripilante, mas também o terno – um bebê desamparado, por exemplo. Destacam os que detêm atualmente algum poder – político, econômico ou de identificação/projeção: artistas, modelos, ídolos esportivos. Quando o perdem, desaparecem da tela.[3]

A organização da narrativa televisiva, das situações, idéias e valores é muito mais flexível e contraditória do que a da escola. As associações são feitas por semelhança, por contraste, muitas vezes estéticos. As temáticas evoluem de acordo com o momento, a audiência, o impacto.

Os temas são pouco aprofundados, explorando os ângulos emocionais, contraditórios, inesperados. Passam a informação em pequenas doses (de forma compactada), organizadas em forma de mosaico (rápidas sínteses de cada assunto) e com apresentação variada (cada tema dura pouco e é ilustrado).

A televisão estabelece uma conexão aparentemente lógica entre mostrar e demonstrar. Mostrar é igual a demonstrar, a provar, a comprovar. Uma situação isolada converte-se em situação paradigmática, padrão, universal. Ao mesmo tempo, o não mostrar equivale a não existir, a não acontecer. O que não se vê, perde existência.[4]


Estratégias de utilização da TV e do vídeo

Diante dessas linguagens tão sofisticadas a escola pode partir delas, conhecê-las, ter materiais audiovisuais mais próximos da sensibilidade dos alunos. Gravar materiais da TV Escola, alguns dos canais comerciais, dos canais da TV a cabo ou por satélite e planejar estratégias de inserir esses materiais e atividades que sejam dinâmicas, interessantes, mobilizadoras e significativas.[5]

A televisão e a Internet não são somente tecnologias de apoio às aulas, são mídias, meios de comunicação. Podemos analisá-las, dominar suas linguagens e produzir, divulgar o que fazemos. Podemos incentivar que os alunos filmem, apresentem suas pesquisas em vídeo, em CD ou em páginas WEB - páginas na Internet. E depois analisar as produções dos alunos e a partir delas ampliar a reflexão teórica.

A escola precisa observar o que está acontecendo nos meios de comunicação e mostrá-lo na sala de aula, discutindo-o com os alunos, ajudando-os a que percebam os aspectos positivos e negativos das abordagens sobre cada assunto. Fazer re-leituras de alguns programas em cada área do conhecimento, partindo da visão que os alunos têm, e ajudá-los a avançar de forma suave, sem imposições nem maniqueísmos (bem x mal).[6]


Conclusão

A televisão, o cinema, a Internet e demais tecnologias nos ajudam a realizar o que já fazemos ou que desejamos. Se somos pessoas abertas, nos ajudam a comunicar-nos de forma mais confiante, carinhosa e confiante; se somos fechadas, contribuem para aumentar as formas de controle. Se temos propostas inovadoras, facilitam a mudança.

Educar com novas tecnologias é um desafio que até agora não foi enfrentado com profundidade. Temos feito apenas adaptações, pequenas mudanças. Agora, na escola, no trabalho e em casa, podemos aprender continuamente, de forma flexível, reunidos numa sala ou distantes geograficamente, mas conectados através de redes de televisão e da Internet. O presencial se torna mais virtual e a educação a distância se torna mais presencial. Os encontros em um mesmo espaço físico se combinam com os encontros virtuais, a distância, através da Internet e da televisão.

Estamos aprendendo, fazendo. Os modelos de educação tradicional não nos servem mais. Por isso é importante experimentar algo novo em cada semestre. Fazer as experiências possíveis nas nossas condições concretas. Perguntar-nos no começo de cada semestre: “O que estou fazendo de diferente neste curso? O que vou propor e avaliar de forma inovadora?” Assim, pouco a pouco iremos avançando e mudando.

Podemos começar por formas de utilização das novas tecnologias mais simples e ir assumindo atividades mais complexas. Experimentar, avaliar e experimentar novamente é a chave para a inovação e a mudança desejadas e necessárias.

Caminhamos para uma flexibilização forte de cursos, tempos, espaços, gerenciamento, interação, metodologias, tecnologias, avaliação. Isso nos obriga a experimentar pessoal e institucionalmente a integração de tecnologias audiovisuais, telemáticas (Internet) e impressas.

Vivemos uma época de grandes desafios no ensino focado na aprendizagem. E vale a pena pesquisar novos caminhos de integração do humano e do tecnológico; do sensorial, emocional, racional e do ético; do presencial e do virtual; de integração da escola, do trabalho e da vida.

José Manuel Moran

 

José Manuel Moran
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância

 

www.eca.usp.br/prof/moran

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

TV Digital


A TV digital oferece programas de interação em tempo real, possibilitando uma participação ativa de análise crítica junto aos conteúdos, com qualidade de imagem.
Quanto ao trabalho na escola, poderiam ser desenvolvidos projetos de aprendizagem colaborativos, onde professores e alunos tivessem a possibilidade de assistirem a um vídeo sendo motivados a pesquisas, trocando conhecimentos e esclarecendo dúvidas em tempo real. Possibilitando inclusive, oportunidades de criar suas próprias reflexões, produzindo e expondo suas experiências e opiniões sobre determinado tema.
Na fase da alfabetização, temos uma enorme variedade de programas educativos na TV Cultura, onde as crianças têm a possibilidade de interatividade na construção do conhecimento.
Utilizo de vários programas da TV Cultura em minhas aulas como: Baú de Histórias, As Aventuras de Barney, Dora a Aventureira, As Aventuras de Bill Tampinha, Disney Art Attack onde o conteúdo passado está incluído no currículo e as crianças têm a possibilidade de interagir com os personagens durante o programa, pois eles cantam, dramatizam e passam informações sobre determinado assunto perguntando e dando um tempo para que as crianças participem.
Essa estratégia faz com que os alunos reflitam sobre o que estão assistindo, fazendo com que ao mesmo tempo em que estão se divertindo, possam estar aprendendo de maneira prazerosa e significativa.
Sendo assim, a TV digital seria um grande passo para uma educação de qualidade, enriquecendo o processo de construção do conhecimento e promovendo uma intervenção social coletiva na formação da cidadania.

Plano de Aula
Tema: Oficina de Criatividade.
Série: Ensino Fundamental – 2º ano.
Duração: Durante o Bimestre.
Objetivos:
- Valorizar as diferenças, fazendo com que as crianças se percebam como sujeitos que se diferenciam pelo desejo, idéias e habilidades pessoais.
- Aprender através da interação.
- Despertar a curiosidade.
- Atuar na construção do conhecimento.
- Desenvolver a criatividade e as habilidades manuais.
- Mostrar exemplos de com reaproveitar o lixo (sucata), preservando o Planeta.
- Valorizar e respeitar as diferentes habilidades dos alunos.
- Estimular o trabalho em equipe e a busca pelo conhecimento.
- Integrar a comunidade à escola.
Desenvolvimento:
- Apresentar episódios de programas sobre o assunto (As Aventuras de Bill Tampinha, Disney  Art Attack).
- Explorar o assunto oralmente.
- Formar equipes de trabalho e dividir tarefas.
- A cada episódio, contextualizar os temas propostos.
- Coletar e organizar as sucatas trazidas pelos alunos, aproveitando para falar sobre os tipos de materiais recicláveis.
- Fazer uma lista dos materiais necessários para o desenvolvimento das oficinas.
- Organizar um cronograma para a exibição dos programas, a realização das oficinas e a finalização do projeto.
- Registrar em vídeo todos os passos desenvolvidos durante o desenvolvimento das aulas.
- Organizar todos os trabalhos desenvolvidos em uma exposição com apresentação para os pais e a comunidade.
Recursos: Programas educativos sobre o tema, TV, vídeo, câmera fotográfica, filmadora.
Avaliação: Através de observação diária, com base na participação individual e coletiva dos alunos.
Justificativa: Sabendo-se que as produções artísticas e o desenvolvimento da coordenação motora são fundamentais para crianças resolvi abordar o tema contextualizando com o planejamento e valorizando as diferenças pessoais, respeitando os trabalhos dos colegas, incentivando o desenvolvimento da criatividade e a participação da comunidade junto à escola.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Integração da TV e Vídeo


Integração da TV e vídeo na sala de aula.

Como a preservação do meio ambiente é um tema de extrema importância em todos os momentos na escola, selecionei o filme WALL-E para trabalhar com meus alunos (2º ano) , uma longa metragem de animação da Pixar.
O filme é protagonizado pelo robô WALL.E, que foi deixado no poluído planeta Terra, 700 anos atrás, enquanto no futuro, a população mundial se translada temporariamente para uma nave no espaço. Nesse meio tempo WALL.E desenvolveu consciência e personalidade.
Antes de passar o filme conversamos sobre o assunto sem entrar em detalhes, o autor, a duração, a trilha sonora, os prêmios que recebeu e indicações, foi muito interessante ver a importância dessas informações e o quanto instigaram a curiosidade dos alunos. Durante o filme foi curioso ver a reação dos alunos, pois a história tratava de um assunto que já estava sendo desenvolvido em sala de aula.
No filme não há diálogos, apenas sons mecanizados, os olhos do robô são um par de binóculos que expressam emoções sem precisar utilizar a fala. Somente através do visual, sem haver diálogos as crianças assistiram com muita atenção compreendendo cada sequência da história.
Após a exibição do filme organizamos uma roda de conversa, onde debatemos o assunto principal, os personagens, o local dos acontecimentos e a parte que mais gostaram. Listamos os aspectos positivos e negativos, a idéia principal, os valores passados e finalmente lancei um debate sobre o que mudariam nesse filme. Foi uma atividade muito produtiva, pois cada um deu sua opinião.
Terminada a discussão, registramos as informações em uma ficha de vídeo, criamos e escrevemos diálogo dos personagens, cada um fez a ilustração da parte que mais gostou e uma propaganda sobre o filme, e fixamos no mural da escola. Para finalizar, fazemos um vídeo onde cada falará sobre sua opinião e o que podemos fazer para preservar o nosso planeta.
Foi um trabalho maravilhoso, pois através do filme pude desenvolver muitas ideias e enriquecer minhas aulas, nunca pensei que daria para trabalhar tantas coisas com apenas um filme. A partir de agora, os vídeos tornarão minhas aulas ainda mais significativas, diferentes e verdadeiramente integradas às mídias e tecnologia. 



  Fonte da imagem:http://www.cubodown.com/wall-e

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A Informática na Escola


Verificação de condições recomendáveis e desejáveis para uma utilização apropriada, eficiente e segura da Informática e da Internet em um ambiente escolar.

O uso de computadores pode ser um instrumento aliado para o desenvolvimento da aprendizagem no ambiente escolar nos dias de hoje, mas é preciso conhecê-lo e utilizá-lo de maneira adequada, responsável e com segurança, sendo necessário alguns procedimentos que seguem abaixo:

Checklist
1- Selecionar um local específico para a instalação de computadores conectados à internet.
2- Incluir o uso de fontes de energia ininterruptas para proteção dos computadores.
3- É necessário que haja um profissional que conheça o computador e seu funcionamento.
4- Incluir senhas de acesso para segurança dos computadores e informações, já que serão utilizados por um grande número de pessoas.
5- Instalar antivírus com atualização automática, para maior proteção dos computadores.
6- Bloquear os computadores contra sites não permitidos aos alunos.
7- Capacitar professores para o desenvolvimento de uma aprendizagem significativa na utilização dos computadores.
8- Desenvolver projetos interdisciplinares através do computador, com monitoramento mediação e orientação de professores.
9- Explorar o uso do computador e da internet através de projetos e pesquisas, com a participação ativa dos alunos.
10- Orientar os alunos quanto aos aspectos positivos e negativos ao utilizar a internet.
11- Programar dias e horários para a utilização dos computadores.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Xadrez Escolar utilizando Tecnologias.


Projeto

DESCRIÇÃO
Acreditando que as mídias possam mostrar o mundo e os conteúdos escolares de forma fácil e agradável, é preciso adaptá-las dentro do ambiente escola.
A falta de concentração, de estímulo ao raciocínio lógico e o uso do pensamento é uma preocupação atual das escolas, dificultando o processo de ensino e aprendizagem.
Sendo assim, esse projeto visa buscar estratégias pedagógicas utilizando as mídias existentes na escola, para um melhor desenvolvimento através da percepção visual, raciocino lógico e compreensão das regras do jogo num ambiente coletivo, pois é um jogo de difícil entendimento e através do lúdico e do visual a criança constrói uma aprendizagem significativa.

OBJETIVOS GERAIS
Viabilizar a integração das mídias nas diferentes áreas do conhecimento, incluindo-as nos conteúdos curriculares, observando e analisando o desenvolvimento dos alunos com o trabalho coletivo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Incluir o jogo de Xadrez na escola como prática pedagógica no desenvolvimento do raciocínio lógico.
- Conhecer o jogo através de leituras pesquisadas na internet e vídeos educativos.
- Visualizar os movimentos das peças e as regras do jogo no computador através do data show coletivamente, observando e discutindo cada regra.
- Estimular o prazer pelo estudo através das mídias.
- Desenvolver o raciocínio lógico através da concentração, memória, antecipação e autocontrole, visuais e depois na prática.
- Aprender como jogar para serem multiplicadores de informação, ensinando a todos os colegas da escola.
- Trabalhar a competitividade e socialização.

SÉRIE/ ANO:
2º ano do Ensino Fundamental.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
Língua Portuguesa, Matemática, História, Educação Física.
TECNOLOGIAS E MÍDIAS A SEREM UTILIZADAS
TV, DVD, internet para pesquisas, computador, livros, data show e blog para expor o desenvolvimento do projeto.

RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que os alunos aprendam a jogar Xadrez, compreendendo as regras que são difíceis, através do visual, internalizando as informações, socializando as habilidades adquiridas com os colegas e aplicando no cotidiano escolar. Com isso,exercitando o raciocínio lógico, ultrapassando seus próprios limites e adquirindo autonomia na aprendizagem.